quarta-feira, 4 de julho de 2012

O Pescador

Conta-se que existia um grande rio mágico. Esse rio era forte e caudaloso. Quem o adentrava era levado por suas águas e se transformava em peixe. Muitos tentaram navegar por suas águas, mas os barcos nunca aguentaram e sempre sucumbiram à força do grande rio.
Ora, nesse rio existiam dois tipos de peixes, os vermelhos e os azuis. Eles se detestavam e viviam brigando e se matando. Os vermelhos chamavam os azuis de mundo. Por sua vez, os azuis chamavam os vermelhos de igreja.
Conta-se também que surgiu um certo homem, em uma certa época, que vivia a beira do rio. Esse homem se dizia pescador e, quando disse que ia pescar pela primeira vez os peixes do Grande Rio, não acreditaram em suas palavras. Ora, esse Homem era o mais sábio dos homens e tinha uma certa magia que o envolvia (pelo menos era assim que pensavam).
O Homem, sabendo de tudo o que acontecia naquele rio, foi para lá pescar. Mas não usou barco, sentou à margem do rio e pescou alguns peixes, tanto vermelhos quanto azuis. Ao terminar, olhou para os peixes, ainda vivos, e suspirou. Aqueles peixes voltaram a ser homens com o suspiro do Pescador.
Ao passo que Ele lhes disse: Agora, farei de vós também pescadores de homens!
Desde então, o legado do Pescador continua até os dias de hoje, e Ele está a procura de novos pescadores, que uma vez sendo peixes, entendam o milagre da transformação.

Em Cristo, o Pescador
Lucas.

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