quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Filhos do Prgogresso


- Sabe, dessas coisas que lhe digo, já sonhei algumas vezes. Ás vezes lembro-me deles, outras esqueço logo após tê-los concebido, mas de qualquer forma, sei que sonho. Um desses sonhos me chamou atenção e, logo após acordar, forcei-me a memória a fim de guardá-lo em minha mente, pois algum dia poderia me ser útil.

Era um outro mundo. Não outro planeta, mas outro mundo,  outra sociedade, de homens é claro. Era uma civilização avançada, análoga à nossa, mas os seus costumes me eram desconhecidos e com isso, não posso dar muitas explicações acerca deles. Não sei lhe dizer se era no passado ou futuro, ou mesmo fora do tempo. Apenas Era.
Os homens trabalhavam incessantemente e, incansavelmente produziam conhecimento. Nasciam, cresciam, estudavam, aprendiam, produziam, progrediam. Tudo conduzia a uma evolução. Mas, paradoxalmente e ironicamente, ela nunca chegava. Os homens, assim como nós, matavam-se, oprimiam-se, castigavam-se. Tudo em nome da liberdade. Falavam diversas línguas, mas de alguma forma, se comunicavam com o mundo todo. Tudo era interligado, parecia uma grande rede, e de fato, chamavam-na de Rede. Diziam-se reis da criação. De um lado, produtos finais da evolução, gerados pelo acaso, mas coroados pelo inevitável. De outro, eram coroados pela predestinação, produtos de um pensar perfeito e consequências de um chamado Deus. De qualquer forma, eram juízes e carrascos. E nesse pensamento, derramavam sangue. Fico pensando, se não é isso que estamos produzindo. Se não é atrás de sangue que estamos nos agrupando. Mas devo me calar. A civilização é necessária, pelo menos, é o que nos fazem pensar. Mas ainda acho que para nos mantermos silenciados, devemos criar uma espécie de ligação. Ligação com essa força, a quem no meu sonho, chamam de deus. Talvez essa ligação criada à nossa semelhança, possa tornar as pessoas mais maleáveis. Que tal? Poderíamos chamá-la de Religião! É um nome forte e conciso! Aposto que por muitas gerações, ela se manterá de pé, apenas pelo mito que podemos criar em torno dela! E mais! Por ser flexível à suposta vontade dos homens, ela pode adquirir muitos nomes e alcançar até essa civilização avançada que fala diversas línguas! Imagine! Em cada língua, uma religião! Em cada povo, um deus! E no fim das contas, foram todos criados por nós mesmos afim de nos prendermos! Ah, esses meus sonhos! Me dão tantas inspirações!

- Porque não se cala e volta a trabalhar? A Torre não se construirá sozinha!

- A propósito, já sabem o nome que vão dá-la?

- Ouvi dizer que se chamará Babel.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O jornaleiro e o Imperador - Uma relação Homem-Deus.

Em uma certa aldeia, existia um jornaleiro. Conhecido por sua humildade e fraternidade para com o próximo, o jornaleiro vivia sua vida tranquila no campo.
Também havia naquele tempo, um poderoso Imperador. O mais poderoso que jamais existira sobre a face da Terra. Ora, o jornaleiro nunca podia imaginar o que estava para acontecer em sua pacata vida, que ele considerava, humilde.
O dia chegou. Mandaram chamar o jornaleiro em sua aldeia: o Imperador queria vê-lo. "Mas o que? O Grande Imperador sequer sabe da MINHA existência? Eu? O Humilde jornaleiro sem nome???"
Eis o que o Imperador queria: Desposar sua filha. O Jornaleiro é então convidado a ser nada mais que o genro do Imperador!
"Mas que absurdo! Eu? Genro do Imperador? Só pode ser brincadeira! Ele quer me ridicularizar perante os homens! Eu nunca aceitarei isso! O que vão pensar? Lá vai o Jornaleiro que foi enganado pelo Imperador! Não, não posso aceitar! Isso é grandioso demais para mim!"
E essas indagações tiraram o seu sono durante muito tempo. Seria verdade? Mentira? E se fosse, poderia eu me elevar a tal nível? O imperador poderia se rebaixar tanto?
Seu coração se escandalizara. Sua admiração pelo Imperador, se transformou em uma espécie de inveja. Sua humildade, que de tanto se vangloriava, na verdade, era sua vaidade. Nunca teve humildade para aceitar tão grandioso pedido de tão grandioso imperador.
Voltando-se para dentro de si, sem nenhuma coisa exterior que lhe desse a certeza de que de fato, o pedido era real, apenas por fé, teria o jornaleiro coragem o suficiente para ousar acreditar no pedido? Coragem sem humildade de nada vale, não faz crer). E essa coragem, quantos jornaleiros a teriam? Mas aquele que não a tem, escandaliza-se. Essa coisa grandiosa teria o mesmo efeito que uma grande zombaria pessoal. Vira-se para si próprio e fala: "São coisas demasiado altas para mim e que não me podem entrar na cabeça; sem rodeios, isso é loucura!"

Eis o Evangelho. E a lição que nos ensina, é que esse homem-jornaleiro está agora, perante Deus. E Este o convida a aceitar sua proposta. Terá esse homem, essa coragem revestida de humildade? Na verdade, se há no mundo coisa para enlouquecer, não será esta? Quem quer não o ousa crer, por falta de humilde coragem, escandaliza-se. Mas se se escandaliza, é porque a coisa é demasiado elevada para ele, porque não lhe pode entrar na cabeça, por isso, tem necessidade de pô-la de parte, considerá-la nada, uma loucura, uma ingenuidade, a ponto de se sentir sufocado. É constrangido pelo amor.
O que é o escândalo? A admiração infeliz, perante pois da inveja, mas uma inveja que se revolta contra si próprio, mais ainda: que se encarniça mais contra ela própria do que contra outrem. Em sua estreiteza de coração, o homem é incapaz de se conceder o extraordinário que Deus lhe destinava: por isso se escandaliza.
Esse escândalo varia segundo a paixão que o homem põe na admiração. Sem muita imaginação, o homem não tem aptidão para admirar, de modo que se limita a dizer: "Não entendo, deixo pra lá". Esses são os céticos. Mas se o homem é imaginativo, consegue admirar, e por isso, sente-se constrangido a ponto de o negar, extirpá-lo e condená-lo à lama.

A relação de homem para homem se dá como admiração-inveja, ao passo que, de homem para Deus, temos a adoração-escândalo. Advogar a loucura do Evangelho é a maior estupidez que um homem pode fazer: pois esse tipo de ralação judicial, faz desacreditar o próprio evangelho. Sendo assim, os grandes apologistas e defensores da fé, não são nada mais, do que Judas, traindo a obra de Cristo com o beijo da estupidez. A Fé não precisa de defesa, ela é o ataque: um verdadeiro crente é um vencedor, sempre. Amenizar o escândalo através de explanações teológicas é reduzir o evangelho. Assim, criamos o cristianismo.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A ideia de Deus

Penso. Fadigo-me de tanto pensar. Talvez seja reflexo da minha personalidade que, segundo Carl Gustav Jung, pode ser nominada como INFJ. Confesso, é bom se sentir entre os mais raros (apenas 1% da população). Mas a minha dádiva, às vezes, é minha maldição. Não reclamo, ao contrário, abraço-a como uma criança abraça seu pai quando chega de uma longa viagem. Amo-me a mim e a minha mente. Somos amigos íntimos. Por causa disso, vivo pensando, conjecturando, criando hipóteses, idéias, teorias sobre todas as coisas que vivo. Essa, que aqui escrevo, é apenas uma delas. É recém-nascida, talvez fruto de uma concepção gerada em mim a algum tempo, mas que eclodiu apenas ontem.
Fato que as leituras que ando fazendo me influenciam. Ainda bem, pois assim vejo que não estou morto, "Cogito ergo sum [penso, logo existo]já dizia Descartes.
Pois bem, o último livro que ando lendo é o polêmico "O Anticristo", que pra mim, nada soa com muita   novidade, pois o que Nietzsche critica basicamente em seu livro, é o que eu sempre critiquei, mas serve-me como base de argumentos futuros, o que aprendi em minha leitura.
Andei pensando sobre Deus. Sobre todos os possíveis deuses e, inclusive, o Deus que Nietzsche matou. Como sempre tento achar resposta pra tudo e um sentido que não exclua as idéias que me vem a mente, pensei em algo, que pra mim, é novo. É justamente sobre o pensar em Deus: a ideia de Deus.
Como minha formação sempre foi cristã, baseio-me na bíblia para argumentar e formar minhas idéias (sei que isso pode ser arbitrário e condicionar meu pensamento). Mas não leio e penso na bíblia como um manual. Antes de mais nada, tento ler e entender as passagens ali descritas, de uma forma filológica:  Analiso não só o contexto histórico-social da coisa, mas a psicologia de quem escreve. Isso, pra mim, revela coisas interessantíssimas que podem estar ocultas aos olhos dos leitores comuns. Como por exemplo, a história do Éden.
Toda a bíblia poderia perecer, exceto os capítulos iniciais de Gênesis, Eclesiastes e o sermão da montanha. Todo o resto pode ser enfeites de uma ideia central, contida, especificamente, nesses livros.
Essas foram as perguntas que me surgiram ontem: Por que está relatado (por Moisés) que Deus criou o homem a sua imagem? Por que, Deus tinha um relacionamento livre com o homem antes da "queda" que não pudesse tê-lo posteriormente, apenas perdoando o homem? Por que só um povo escolhido? Por que leis? Essas primeiras, tendo em vista apenas o gênesis. Agora, por que tudo é vaidade? Por que não há nada de novo debaixo do céu? Já afirmava Salomão. E agora, vem Jesus: Por que e para que o Reino está em nós, a partir da pessoa do Cristo? Por que o pecado não tem mais lugar em nossa vida, a partir do momento em que entendemos a boa nova? Por que Paulo quis reintroduzir na mente da igreja primitiva, o conceito de culpa e castigo?
Todas essas peguntas me tem assolado nos últimos meses. Ontem cheguei a um pensamento derradeiro, divisor de águas. E tudo se responde, se respondemos a essa ultima pergunta: Quem É Deus pra nós e como o conhecemos?

Tudo me remete ao Jardim. Ao começo de tudo. E, obviamente, não leio aquela fábula de forma literal (não descartando a possibilidade de ser, nunca!).

O Homem. Criado a imagem e semelhança do próprio Deus. Quem nos diz isso é Moisés, que não conheceu a Deus tal como Ele é. Ora, se ele não sabe como Ele é, como pode nos dizer que somos a imagem e semelhança dEle? Não me venham com a balela da "Inspiração Divina". Inspiração não é fato, é ideia, e como tal, pode ser questionada, assim como tudo o que existe. Uma resposta que encontro é essa: A ordem dos fatores está invertida, o que não altera o resultado, mas altera os "porquês". Imaginem um feto, sem consciência de si, apenas barro. Vem Deus e o gera, a partir de sua mãe. O que passa na cabeça desse novo ser? Será que passa o pensamento de quem ele é e para o que serve? Bem improvável. Assim o era, o homem, em um tempo não definido, talvez até mesmo fora do "tempo". Se relacionava de maneira franca e direta com Deus, que diga-se de passagem, não tem uma "forma". Ora, se a única coisa que o homem, já com consciência de si, sabia que era existente e que pensava era ele próprio, qual a única forma de pensar Deus que ele tinha? Isso, ele mesmo. Ou seja, Deus vinha ao paraíso em "forma humana" ou melhor, em "contato direto" para se relacionar com o homem. A chave da questão é essa: relacionamento. Contrariando toda a idéia de um "Deus Todo-poderoso que não abre mão de seu poder", Deus se relacionava com o homem de forma direta, de acordo com a mente desse homem. Era um relacionamento de puro amor, de homem para Deus, na forma de homem-para-homem. "Não é bom que o homem viva só" já decretava Deus, o destino do homem: a partir de um relacionamento real homem-homem viria a "descobrir" a moral. Com a convivência, o homem evolui e passa a ter um "pré-pensamento". Nesse momento, o homem não tem "vergonha" de Deus, nem o vê como algo mal, está isento de vaidades. Mas o homem resolve descobrir o mal (e o bem). Daí a partir da convivência com o outro, no caso a mulher, o homem não descobre a moral, ele a CRIA. O Homem cria o bem e o mal, ou pelo menos a consciência dele. A partir desse momento, vê que existe, ou pode existir, vida lá fora. E assim, reinventa a ideia de Deus. O Homem a partir de então, vê Deus como seu carrasco, se vê como fruto de uma experiência e tem medo. Vergonha é a palavra usada pra caracterizar o que se sucedeu em seu coração, mas pode-se entender como medo. Medo de Deus. Nesse mesmo momento, ele também cria junto a ideia de mal, o adversário, que nada mais é, que um estado de sua consciência, voltado para a parte "má" de sua moral.
Não descarto a existência dos dois, Deus e Diabo. Apenas digo sobre a ideia acerca deles que o homem constrói em sua mente.
Como Deus se relaciona com o homem, a partir da visão deste, Deus agora, de fato, se torna seu carrasco, e a consciência má da moral, sua acusadora. Daí o homem sempre tentando fugir dessa consciência e demonizando-a, para não se sentir culpado diante de seu Juiz. A partir dessa ideia, explica-se todo o conceito judaico-cristão acerca de Deus e, não exclui as outras culturas (de certa forma, um "fator Melquisedeque").
E assim, o homem se relacionou com seu Deus, criado (não literalmente, mas na ideia) a sua imagem e semelhança.
Acerca disso, Moisés registrou, não os fatos, mas os conceitos. E essa história parece-me se repetir em cada novo homem que nasce. Daí a ideia de que "todos pecaram", porque todos adquirem essa consciência de Deus a partir do meio em que vive.

Cristo. Novidade, Evangelho. Ensinou que o "Reino está em nós" ou seja, que a ideia de Deus, quem constrói somos nós. Não existe, literalmente, pecado. Pelo menos não para os que adquiriram a consciência de Cristo. Por que? Muito simples, porque entendemos que a moral é fruto da suposta "sabedoria humana". Porque o mal é, de fato, inventado pelo homem e, a partir daí não mais fazemos o mal, porque sabemos que nós o inventamos. Para essa "nova criatura" não existe culpa, antes, foi remido em sua consciência, pela vida e ensinamentos de Cristo. A Grande questão não está na morte desse, e sim na vida. Um evangelho que valoriza mais a morte que a vida, não é evangelho. Infelizmente poucos o entenderam, e ainda sim, deturparam sua mensagem, criando regras e "doutrinas" para uma vida de sacrilégios e uma suposta "santidade".
Com Cristo, voltamos a "inocência" se é que podemos chamá-la assim, do relacionamento que o homem tinha com Deus. Este agora abita através de seu Espírito, em nós, no próprio homem, não sendo mais necessário, um relacionamento inventado, ou face-a-face. Basta apenas olharmos para nós mesmos. Posteriormente, esse relacionamento interiorizador, se reflete no relacionamento homem-homem, que agora, é movido pelo amor, e não pela culpa. É a ideia por trás dos únicos dois "mandamentos" deixados por Cristo: 1. Amarás a teu Deus sobre todas as coisas e 2. Semelhante a este, amarás a teu próximo como a ti mesmo (porque ele também "carrega" Deus dentro de si).

O que a igreja fez? deturpou Cristo. Inventou um "Salvador", "Redentor", "Segunda pessoa da trindade". Quando ela fez isso? Com os primeiros apóstolos, que não entenderam a mensagem de Cristo, antes preferiram a mensagem martirizadora da cruz à vida esclarecedora do Cristo. Voltou-se ao tempo ANTES de Cristo, logo APÓS sua morte.

Em outras culturas e religiões, se vê uma consciência, de certa forma, parecida, principalmente no Budismo, que diga-se de passagem, é mil vezes mais realista e sincero que o nosso atual cristianismo e por que não dizer, mais evoluído.

A Vaidade do homem encarcerou novamente o espírito livre e multiforme de Deus. A isso, denominamos "Graça". E a fé, que originalmente seria essa consciência livre de convicções, passou a ser o instrumento humano de escravização divina. Junta-se a esperança do nada com o amor a coisa nenhuma, e temos, novamente, uma religião pagã, fundada pelos "seguidores" de Cristo.

Não afirmo nada disso que escrevi como verdade absoluta, pois se assim o fizesse, estaria criando outra religião. Apenas quero transmitir ideias, que felizmente, é a única forma de pensar que não pode ser provada, pois é apenas ideia.




nEle, que supera toda a ideia que possamos ter acerca dEle próprio.

Lucas Vizani.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Parábolas reeditadas - O Semeador

Tento nesse espaço apresentar uma visão um pouco distorcida das parábolas contidas na bíblia. Distorções causadas pelo nosso "evangelho" moderno, que mesmo sem ter mudado as palavras do texto, tem mudado seu sentido prático. Convido ao leitor a avaliar comigo se, o que apresento a seguir, não é o que temos visto na realidade.


A Parábola do semeador
(reinventada pela "igreja")

3. E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que um semeador, e nada mais, saiu a semear.
4. E, quando semeava, que era só o que sabia fazer, uma parte da semente caiu ao pé do caminho por causa do seu descuido, e vieram as aves, e comeram-na;
5. E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda, nem quem se importasse com isso;
6. Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
7. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.
8. Quando por fim, encontrou terra boa, semeou com alegria e júbilo, se esquecendo dos outros terrenos que deixara cair a semente sem se preocupar. Ora, essa terra era boa e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.
9. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Quem tem língua para falar, fale mais do que ouça.
[...]
18. Escutai vós, pois, a parábola do semeador.
19. Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, porque ninguém teve a paciência de lhe explicar, vem o maligno até mesmo na forma de "cristão", e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho.
20. O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria;
Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende; Porque o semeador, que não era lavrador, não se importou em lhe dizer o que a Palavra realmente significa, antes, não se importando com ele (porque era um terreno ruim), deu de ombros e seguiu seu caminho. 
21. E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas, promessas e "profecias" sufocam a palavra, e fica infrutífera;
22. Mas, o que foi semeado em boa terra é o que teve a sorte de contar com a simpatia do semeador e, tendo quem o amasse, ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta, que serão desperdiçados novamente por mais um semeador preguiçoso. 

Mateus 13:3-23